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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Notícias sobre a greve nas universidades brasileiras

Contra a política financeira do governo, grevistas fazem ato nas sedes do BC

Manifestação reuniu centenas em frente às várias sedes do Banco Central espalhadas pelo país


Enquanto o orçamento da União, destina 47,19% dos recursos públicos para juros e amortização da dívida, o governo federal compromete apenas 3,18% da previsão orçamentária com educação. Contra essa política financeira, que privilegia os bancos em detrimento dos serviços públicos, é que professores, técnicos-administrativos e estudantes em greve realizaram manifestações em frente as sedes do Banco Central em diversas partes do país.
Em Brasília, o ato teve início às 11 horas e reuniu cerca de 250 pessoas. “Com essa política, o governo demonstra claramente que sua prioridade não é o ensino público de qualidade”, denunciou Marinalva Oliveira, presidente do ANDES-SN.

Ela ressaltou ainda que, apesar da Câmara ter aprovado a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, o prazo para atingir esse percentual foi elevado até 2023. Vale lembrar que os movimentos sociais e estudiosos da área vêm cobrando a aplicação imediata deste percentual, como condição mínima necessária para começar a reverter o quadro de precariedade em que se encontra a educação pública no país.

“Além de aumentar o prazo do PNE, o plano destina a verba pública para a educação como um todo. Ou seja, também para o setor privado”, apontou Marinalva.

A presidente do ANDES-SN disse ainda que mesmo diante de uma greve forte no setor da educação, que aponta a necessidade urgente de ampliação de recursos a essa área , o governo não tem a menor disponibilidade, boa vontade política em por fim a greve, ao empurrar a negociação com professores e técnicos-administrativos.

Falando em nome do Comando de Greve dos estudantes, Mariana Percia (Ufal), afirmou que a greve é resultado de um grande balanço do projeto de expansão via Reuni, que aprofundou a precariedade nas Instituições de Ensino federais. “Já somamos mais de 35 universidades em greve estudantil. Estamos ao
lado dos professores e dos técnicos nessa luta pela melhoria das condições em nossas universidades”, disse.

Falando em nome do Comando de Greve dos estudantes, Mariana Percia (Ufal), afirmou que a greve é resultado de um grande balanço do projeto de expansão via Reuni, que aprofundou a precariedade nas Instituições de Ensino federais. “Já somamos mais de 35 universidades em greve estudantil. Estamos ao lado dos professores e dos técnicos nessa luta pela melhoria das condições em nossas universidades”, disse.
Bernardo Soares (UFF), também do CNG dos estudantes, lembrou que atualmente o auxílio estudantil oferecido pelo governo é de R$ 354,00 e prevê exclusividade. “Ou seja, o estudante não pode trabalhar e tem que pagar xerox, transporte e ainda viver com o que sobra”, denunciou.

William Carvalho, do CNG do Sinasefe, contou que atualmente são 183 campi em greve e a perspectiva é de adesão total ao movimento. “Não vamos sair dessa greve sem de fato negociar e ter nossas reivindicações atendidas. Queremos negociar já. É inadmissível que o governo contin
ue empurrando com a barriga a negociação”, disse.

Paulo Henrique dos Santos, da Fasubra, lembrou que a reivindicação dos trabalhadores em educação é justa e que a luta é também por dignidade. “Nós queremos melhores salários e também mais recursos para educação e saúde. A melhoria na qualidade dos serviços públicos depende da valorização dos trabalhadores que prestam esses serviços”, ressaltou.

Participaram também da manifestação representantes da CSP-Conlutas, CUT, CTB e o presidente do Sindicato dos Técnicos do Banco Central, Antonio Maranhão. Ele prestou solidariedade aos manifestantes e disse que os técnicos do BC também estão junto na luta com os demais servidores públicos federais por melhores condições de trabalho.


“Não se constrói uma nação sem investimento em educação. A política do governo Dilma vai na contramão ao desvalorizar essa categoria. Nós repudiamos essa postura e acreditamos que os professores têm que ser respeitados”, afirmou Maranhão, conclamando os demais técnicos do Banco Central a se juntarem na luta dos trabalhadores em educação.

Em nome do Comando de Greve dos docentes do ANDES-SN, a professora Celi Tafarel, reforçou que em todo o país estavam sendo realizados atos conjuntos que se caracterizavam por trazer às ruas todos os segmentos da educação: professores, técnicos-administrativos e estudantes.
“Demonstramos que não estamos de acordo com a forma como o governo vem tratando a educação e seus trabalhadores. Combateremos até onde for necessário para garantir o que é de direito da classe trabalhadora: educação pública e de qualidade para todos. Defender a educação é defender a soberania nacional”, ressaltou ela, completando que este é um momento histórico de luta.
“A nossa greve continua forte e seguirá até que tenhamos nossas reivindicações atendidas”, finalizou.

Apoio à manifestação
Em meio aos professores, técnicos e estudantes em greve, a mãe de um aluno da Universidade de Brasília declarava seu apoio à luta dos grevistas. Sandra Ribeiro, que tem, além do filho, uma sobrinha estudando na UnB reclamou da precariedade nas condições de ensino e de permanência dos estudantes nas instituições.

“Eles têm que se mobilizar mesmo e contar com o apoio dos pais dos estudantes. Só assim vamos ter o devido retorno dos impostos que pagamos. Hoje, só quem tem dinheiro pode oferecer uma educação de qualidade aos seus filhos. Nós lutamos tanto para que eles consigam chegar à universidade, para ter ensino de qualidade e não do jeito que está”, disse.

Movimento grevista

A greve dos docentes das instituições federais de ensino, iniciada no dia 17 de maio, continua crescendo. De acordo com o último boletim do Comando Nacional de Greve (CNG), até domingo 56 instituições tinham comunicado que estavam em greve. Acesse, aqui, o quadro elaborado pelo CNG.

Com a deflagração de greve nas bases da Fasubra e Sinasefe, o movimento segue forte e sem perspectiva de término até que o governo apresente uma proposta de negociação efetiva com os docentes e técnicos-administrativos, o que não ocorreu até o momento.
28/06/2012
Fonte: ANDES-SN
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Blog da Audiodescrição: Pará é o estado com o maior índice de acessibilida...

Blog da Audiodescrição: Pará é o estado com o maior índice de acessibilida...: O Pará é o Estado brasileiro com o maior índice de acessibilidade digital na internet. O bom desempenho dos sites públicos paraenses, result...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

FONTES DE INFORMAÇÃO EM ARTES E ANTIGUIDADES - PALESTRA

http://www.tjmg.jus.br/memoria2/circuito.html

Data: 19 de junho de 2012
Horário: 14 horas
Local: Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF)
Rua Guajajaras, 40 – 18º andar – Edifício Mirafiori – Centro/BH
Palestrante: Prof.ª Drª Júlia Gonçalves da Silveira
Professora Adjunta da UFMG – Departamento de Organização e Tratamento da Informação da Escola de Ciência da Informação.
Doutora em Ciência da Informação pela UFMG
Inscrições: 3237 6224

terça-feira, 12 de junho de 2012

DEFLAGRAÇÃO DE GREVE DE PROFESSORES DA UFMG

Notícias da APUBH


12/06/2012

"Professores da UFMG decidem pela deflagração da greve no dia 19 de junho

19 de junho (terça-feira) foi a data definida pelos professores da UFMG para deflagração da greve na Universidade. A decisão foi tomada na assembleia realizada hoje (12 de junho) no auditório da Faculdade de Ciências Econômicas.

A reestruturação da carreira docente com recomposição salarial é a principal pauta de reivindicações da categoria. Outros encaminhamentos serão definidos na assembleia que será realizada no dia 19 de junho às 09 horas no auditório da Reitoria da UFMG.

A assembleia também instituiu um comando de mobilização que ficará responsável pela mobilização dos docentes nas unidades acadêmicas. Este comando reunir-se-á todos os dias na sede do Sindicato para fazer um balanço das ações.

A Apubh convoca a todos os docentes para que participem das reuniões nas unidades acadêmicas e compareçam à assembleia do dia 19. Até esta data, todas atividades acadêmicas estão mantidas. A mobilização é necessária para o sucesso do movimento."





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quarta-feira, 6 de junho de 2012

AFIMD PROVA FINAL TEXTOS A ESTUDAR

Caros alunos do Curso de Biblioteconomia (noturno) - 2012  Semestre 1

Repasso-lhes a listagem de artigos a estudar para a prova final da disciplina AFIMD, conforme prometido.
Hoje, dia 6 de junho de 2012, não me encontro em condições de comparecer pessoalmente à ECI, devido à problemas de saúde. Estou trabalhando à distância, já que não posso me ausentar de casa.
Alterei as atividades que havia programado para as aulas de hoje, deixando-as para a próxima semana, já que requerem a minha presença em laboratório/biblioteca.
Utilizem o horário das aulas para se dedicarem ao estudo do referencial teórico, aqui listado, abordando temáticas relacionadas aos conteúdos da disciplina Acesso à Fontes de Informação em Meio Digital.

TEXTOS A ESTUDAR PARA A PROVA FINAL

BOMFÁ, Cláudia Regina Ziliotto et al. Acesso livre à informação científica digital.: dificuldades e tendências. TransInformação, Campinas, v. 20, n. 3, p. 309-318, set./dez. 2008. Disponível em: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/viewissue.php?id=20 Acesso em: 28 fev. 2012.

CURTY, Renata Gonçalves. Web 2.0: plataforma para o conhecimento coletivo. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 3, p. 53-78. (Livro disponível na Biblioteca da ECI).

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da. Biblioteca Virtual Temática em Artes a Antiguidades – BIBVTAA: em cena, a sua concepção e desenvolvimento. Informação e Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 21, n. 2, p. 167-178, maio/ago. 2011. Disponível em: http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/9646 Acesso em: 9 jan. 2012.

SILVEIRA, Júlia Gonçalves da; ANDRADE, Maria Eugênia Albino. A Sociedade da Informação, a globalização e o binômio inclusão/exclusão de pessoas deficientes ou portadoras de necessidades especiais no contexto universitário. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 13, 2004, Natal. Anais... Natal: UFRN, 2004. (CD-Rom). (Encaminhei arquivo via e-mail para alguns alunos da turma compartilharem com os demais colegas).

TOMAÉL, Maria Inês; ALCARÁ, Adriana Rosecler; SILVA, Terezinha Elisabeth da. Fontes de informação na Internet: critérios de qualidade. In: TOMAÉL, Maria Inês (Org.). Fontes de informação na Internet. Londrina: EDUEL, 2008. Cap. 1, p. 3-28. (Livro disponível na Biblioteca da ECI). Verifiquem se este capítulo encontra-se no setor de reprografia para empréstimo, em decorrência do movimento de paralisação dos funcionários da Biblioteca.

Abraço e bom estudo :)

Profa. Júlia GSilveira