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Sou professora da ECI/UFMG e meu objetivo para este Blog é criar um canal de comunicação alternativo com meus alunos e amigos reais e virtuais... :)

quinta-feira, 18 de março de 2010

PPGCI PROGRAMA DA DISCIPLINA AFIMD C&T 2010

Caros alunos do PPGCI,

Registro aqui o Programa que foi apresentado durante a aula passada. Quanto à bibliografia básica e complementar indicada, repasso-lhes brevemente via endereços eletrônicos pessoais que me foram fornecidos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFMG

DISCIPLINA
Acesso a Fontes de Informação Científica e Tecnológica em Meio Digital

CÓDIGO:

PROFESSORA
Júlia Gonçalves da Silveira

CARGA HORÁRIA TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS
30 15 45 03
ANO LETIVO
1º. SEMESTRE DE 2010

CURSOS PARA OS QUAIS É MINISTRADO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

EMENTA
Fontes de informação em meio digital: seus usuários, produtores e fornecedores. Características de bases de dados e de outras fontes de informação na Internet. Conceitos básicos da busca de informação em meio digital. Recursos para busca em diferentes sistemas. Técnicas para busca em fontes de informação em meio digital. Avaliação de fontes de informação em meio digital. Propriedade intelectual de documentos eletrônicos. Inclusão digital na sociedade contemporânea.

OBJETIVOS
Após término deste curso os alunos deverão:
Conhecer alguns dos principais produtores, provedores e produtos de informação em formato digital;
Conhecer diversos sistemas e serviços de informação eletrônicos nacionais e internacionais;
Conhecer os principais tipos de bases de dados (bibliográficas, de texto completo, de citação, diretórios, de patentes, iconográficas e numéricas);
Entender os princípios de estruturação e organização de bases de dados (estrutura de registros e campos, índices invertidos, palavras proibidas) e seus efeitos na recuperação da informação;
Entender e aplicar a lógica boolena na construção de estratégias de recuperação da informação em sistemas automatizados;
Saber comparar e contrastar o uso de vocabulário controlado versus uso de linguagem natural em buscas;
Saber comparar e contrastar diferentes estratégias de busca em bases de dados;
Entender os conceitos de precisão e revocação e comparar métodos para melhorar os resultados de uma busca;
Conseguir planejar, executar, avaliar e modificar buscas complexas em bases de dados;
Entender o funcionamento e uso dos sistemas de recuperação da informação (ferramentas de busca) na Web;
Conhecer os critérios para avaliação de bases de dados e de outras fontes de informação em meios digitais;
Saber discutir os problemas e perspectivas relacionadas com o impacto das fontes eletrônicas na sociedade contemporânea.

METODOLOGIA
Aulas expositivas abordando conteúdos teóricos relativos aos tópicos em estudo;
Estudo e apresentação de textos em sala de aula, pelos alunos;
Demonstrações de recursos informacionais eletrônicos e de acesso à informação;
Palestras de profissionais de unidades de informação (de bibliotecas universitárias, centros de documentação e instituições similares);
Experiências monitoradas de uso de bases de dados e de outras fontes ou ferramentas de busca de informação disponíveis na Internet.

PROGRAMA

CONTEXTUALIZAÇÃO
De Gutenberg à informação digital: retrospectiva histórica da evolução dos registros do conhecimento e dos suportes da informação;
Internet e suas fontes de informação: impacto na sociedade contemporânea;
Visão geral da indústria de informação nacional e internacional: produtores e provedores de bases de dados e de outros produtos de informação em formato eletrônico e digital;
Bases de dados no Brasil
Tipologia de bases de dados
Avaliação de bases de dados e de outras fontes de informação em meios digitais
Elementos básicos de um SRI
O problema da recuperação da informação

CONCEITOS E TÉCNICAS
Bibliotecas digitais: produtos e serviços de informação
Organização e estrutura de bases de dados
O processo de busca
Estratégias de busca
Lógica booleana
Outros recursos de busca
Avaliação de buscas

SISTEMAS ESPECÍFICOS
Bases de dados referenciais e de textos completos componentes do Portal da Capes;
Bases de dados especializadas, interdisciplinares e multidisciplinares que contenham literatura da área de biblioteconomia e ciência da informação;
Periódicos eletrônicos da área de Ciência da Informação e interdisciplinares.

domingo, 14 de março de 2010

ANIVERSÁRIO DE MÃE - 14 DE MARÇO DE 2010


90 ANOS DE MINHA MÃE. COMO DÓI SEM ELA AQUI NA TERRA :(

Coisas de Mãe


Coisas de mãe falam fundo ao coração...
Representam a imensidão do vazio e a plenitude de ter vivido e absorvido o seu amor eterno e imensurável...
Riquezas de laços de família, quiçá continuados por elos infinitos, materializados nas coisas de mãe, agora tão dispersas e mais amadas...

Autoria: Júlia Gonçalves da Silveira

quinta-feira, 11 de março de 2010

SALVE O BIBLIOTECÁRIO E QUE VIVAM AS BIBLIOTECAS REAIS E VIRTUAIS

Vida de Bibliotecário

Vida de bibliotecário, para aqueles que desconhecem a missão, a natureza do trabalho e as atribuições que cabem a esse profissional na sociedade, pode ser entendida ou estereotipada como limitante, singela, monótona e desprovida de desafios.
Em determinados contextos sociais em que a educação não constitui prioridade de ações efetivas que motivem ou possibilitem o desenvolvimento pleno, ideal das pessoas ou das comunidades, a vida das bibliotecas e, em conseqüência, a dos bibliotecários vê-se constantemente atingida por desafios e lutas.

O bibliotecário, quando disposto e preparado para exercer bem os seus diversos papéis, incluindo o de agente de mudança social, deve integrar as funções da biblioteca e da informação às demais ações vitais da sociedade.
É de consenso universal que a informação se constitui em insumo básico para a geração de conhecimentos e que pode auxiliar soluções de problemas que afligem o homem ou as organizações integrantes da sociedade. Mola propulsora de desenvolvimento pessoal e organizacional, a informação, do mesmo modo, é matéria prima fundamental do trabalho cotidiano do bibliotecário, a quem cabe conhecer profundamente os seus diversos suportes, canais de veiculação, tipologia e características das mais diversas fontes de informação nacionais e internacionais para realizar atividades inerentes a sua profissão. Atividades estas que envolvem a identificação, seleção, tratamento, conservação preventiva, disseminação e maximização de uso das informações organizadas e disponíveis nas bibliotecas contemporâneas reais ou eletrônicas.
Vida de bibliotecário envolve, portanto, a sensibilidade e o preparo adequado para atuar, em síntese, nos planos gerenciais e estratégicos, pedagógicos, técnicos, metodológicos, sócio-políticos e culturais da sociedade.
Os registros do conhecimento humano e as formas de comunicação evoluíram. Talvez aí esteja a pista de novas possibilidades, de abertura de campos emergentes para inserção do bibliotecário a quem, ao longo da história, sempre coube a função de identificar, selecionar, organizar e disseminar informações. Os avanços tecnológicos propiciam a concretização de instrumentos que podem facilitar ou impedir a evolução de seu trabalho e de sua forma de executá-lo. Acompanhando a evolução do mercado de informação, com postura crítica perante não apenas a este mercado, mas diante de sua inserção individual e coletiva na sociedade, a tendência do profissional bibliotecário é sobreviver e progredir.
Em 1945, em artigo clássico de sua autoria intitulado “As we may think,” Vanevar Bush já previa a necessidade do "indicador de pistas. Pessoas que tem prazer em encontrar pistas úteis no enorme volume do registro comum". Estaria prevendo a necessidades de bibliotecários e/ou profissionais da informação para gerenciar o caos de informações não organizadas? O volume e variedade de informações disponibilizadas atualmente pela Internet que, paradoxalmente, podem representar uma séria dificuldade para seus usuários, constituem campo fértil e promissor para aqueles profissionais que dominam tecnologias de organização e de tratamento da informação.
Acredito que sua missão deverá centrar-se na utilidade social das bibliotecas ou unidades de informação (reais ou virtuais, independentemente de sua tipologia) e na contribuição pessoal que poderá prestar, através de suas atribuições formais, ao desenvolvimento de pessoas e organizações que necessitam de informação para desenvolver o seu trabalho, solucionar seus problemas, praticar o lazer e entretenimento, entre outras ações.
Concordo com autores, entre eles, Guinchat e Menou, os quais defendem, em sua obra “Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação” que não existe um novo profissional da informação, e sim o profissional da informação lidando com novas tecnologias e com novos contextos de organização das empresas e das entidades públicas, interagindo com novas formas de gerenciamento, de planejamento, de avaliação de resultados.
Até a época da chamada "era industrial", a comunidade ia "fisicamente" às bibliotecas. Hoje, era da tecnologia, da informação e do conhecimento, as bibliotecas, mais do que nunca, precisam ir à comunidade, o que pode ser viabilizado e facilitado através da gama enorme de instrumentos de comunicação, decorrentes de avanços da ciência e da tecnologia.
As bibliotecas atuais e do futuro devem ser compostas de materiais reais e virtuais, possibilitando formas diversificadas de acesso ao conjunto de recursos informacionais internos e externos. O ponto básico a ser considerado pelos bibliotecários e outros profissionais de informação não deve ser a tecnologia por ela mesma, mas a possibilidade de intermediar acesso à informação de forma mais ágil, eficiente e eficaz e de atender necessidades de pessoas, inclusive promovendo o seu papel de bibliotecário educador, levando-as ao letramento, alfabetizando-as e dotando-as de competência informacional. Sua missão deverá centrar-se na utilidade social de seu trabalho, isto é, na contribuição que puder dar, enquanto agente mediador entre necessidades de informação de usuários que buscam ou que esperam que a biblioteca possa atendê-los, interferindo positivamente no processo de crescimento, de desenvolvimento de seres humanos.
O futuro da profissão e das bibliotecas parece claramente condicionado às respostas que profissionais e instituições puderem dar aos anseios e demandas das sociedades de seu tempo e do futuro. Cabe ao bibliotecário, e aos profissionais de informação de modo geral, zelar pelos destinos de sua profissão e pelas oportunidades de ampliação de seus espaços de trabalho no mundo real e no ciberespaço.
Júlia Gonçalves da Silveira
Professora Adjunta do Departamento de Organização e Tratamento da Informação da ECI/UFMG

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sebos Digitais

Sebos na era digital
Sites especializados ajudam na busca de livros usados ou raros, e são opção para economizar
Vide matéria completa disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2768179.xml&template=3898.dwt&edition=13857&section=1044
Acesso em: 10 mar. 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

ESPIRITUALIDADE E AUSÊNCIA DE CONEXÃO COM O TODO

"O drama do ser humano é ter perdido a espiritualidade e sua capacidade de viver um sentimento de conexão." Concordo com essa constatação de Leonardo Boff. A perda de valores fundamentais à sobrevivência da integridade do ser humano e a sua incapacidade de conectar-se "à fonte donde promana todo o ser - Deus", parece ser a motivação e razão de tanta violência, degradação da natureza e injustiça social, presenciadas na sociedade contemporânea. "A Terra está doente porque nós estamos doentes"... Amigos, o que pensam sobre isso?